SIM, nós somos Indústria, estamos em Corupá e no PIB Catarinense
Lá sei foi o tempo em que a professora nos pedia para desenharmos uma indústria e no meio dos rabiscos fazíamos duas chaminés, quase sempre, maiores do que o prédio da própria empresa.
Muitas outras coisas se perderam no tempo da evolução industrial, os longos treinamentos, o ambiente quase sempre insalubre, o trabalho duro, exigido no “chão de fábrica”, às vezes mais pesado do que o trabalho na agricultura; a necessidade de procurar centros maiores para conseguir um bom emprego.
Hoje os tempos são outros, graças a alguns industriais visionários que perceberam a necessidade de a indústria se reinventar para não ser relegada a um plano jurássico. Se, de um lado, esta reinvenção, além de outras vantagens, desobrigou a procura por outros centros para a conquista de um bom emprego, de outro lado, algumas coisas não mudaram e, dentre estas coisas, uma das piores é a falta de mão de obra que, em muitos casos, impõe limitação ao crescimento do setor. Falta de mão de obra provocada não apenas pela necessidade de treinamento, mas, também, pela falta de moradia.
Os números da indústria em Corupá
O cruzamento de alguns números disponibilizados pelas secretarias de Fazenda (estadual e municipal), Amvali-Associação dos Municípios do Itapocú, IBGE, RAIS (Registro Anual de Informações Sociais) e Observatório FIESC, demonstram que hoje a situação é totalmente diferente da época das chaminés, vejam os números da Indústria Formal:
- São 135 indústrias, responsáveis pela geração de 2.653 empregos diretos (nem todos, moradores na cidade), com idade entre 15 a 34 anos e recebendo, em média 2,4 salários-mínimos;
- O setor, em um salto impressionante, responde por 27% do PIB Corupaense, ou R$ 442,37milhões(102º no Estado), sendo R$ 28.160,29/per capita(167º no Estado)
- Setores: têxtil/confecções, equipamentos elétricos, alimentos e bebidas, máquinas e equipamentos, construção civil, madeireira e móveis, cerâmica, gráfica, entre outros
Realmente ficou para trás o tempo em que as chaminés, a poeira e as mãos “sujas” de graxa, predominavam como referência da Indústria. Numa reinvenção histórica, a maioria das indústrias compete com outros segmentos, oferecendo ambientes limpos, arejados e, em alguns casos, climatizados, dentre outras vantagens, antes exclusivas do comércio e de atividades de escritório, nas mesmas indústrias. Não é raro encontrar empresas que oferecem política de benefícios incluindo refeitório, plano de saúde, ambulatório, seguro de vida, atendimento odontológico, prêmio produtividade, entre outros itens.
Números de Santa Catarina
Mostrando que a positividade dos números não é exclusiva de alguns municípios catarinenses, nosso Estado vem surpreendendo pela sucessão de números e de marcas que tem alcançado, exigindo uma análise mais aprofundada que os justifique.
Em julho os Estados Unidos voltou a figurar como o principal parceiro comercial de Santa Catarina. Foram US$ 206,9 milhões negociados, superando a China, conforme análise do Observatório FIESC que aponta, também, que o embarque de produtos catarinenses para outros países teve alta de 31,1% frente ao mesmo período no ano passado. No consolidado dos sete primeiros meses de 2021, o avanço chegou a 18,2%, somando US$ 5,6 bilhões em exportações.
De janeiro a junho, em Santa Catarina foram abertas 126.111 novas vagas formais de emprego, número que coloca nosso Estado atrás apenas de São Paulo (491.021) e Minas Gerais (185.578).
Indústria e a constante necessidade de se reinventar
Desde o início da pandemia a FIESC tem defendido que, em paralelo ao reforço no atendimento de saúde, é necessário manter as atividades produtivas, garantindo a disponibilidade de alimentos, medicamentos, itens de higiene e de uma cadeia de produtos e serviços indispensáveis. A indústria de Santa Catarina segue os protocolos de segurança e as informações que vêm do setor dão conta de que não é no ambiente de trabalho que ocorre a contaminação. Outro “recado” importante do presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, foi dado em reportagem da edição de julho da revista Indústria & Competitividade, da FIESC. Na reportagem é revelado que muitas oportunidades estão abertas para que o setor industrial dê mais um salto no Estado. “As necessidades da pandemia evidenciaram a elevada dependência da Ásia a que estão expostos países pouco industrializados, ao mesmo tempo em que a industrialização volta a ser reconhecida em todo o mundo como fator gerador de desenvolvimento. Possuindo a indústria mais diversificada do País, Santa Catarina está bem posicionada para ocupar espaços no novo mapa produtivo mundial que se desenha, ou seja, CABE MAIS INDÚSTRIA NO PIB CATARINENSE. Dando o exemplo, a FIESC tem lançado projetos e programas, incentivando e mostrando ao setor mais um caminho, longe de ser um atalho, a seguir. Destacamos algumas destas iniciativas:
- O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e a Secretaria de Estado de Administração Prisional Socioeducativa (SAP) oferecerão cursos profissionalizantes para 2.150 detentos, com a instalação de 18 galpões industriais para o trabalho dos apenados que terão como atividades a confecção de uniformes para estudantes da rede pública estadual, e os cursos de costura industrial básico, curso de auxiliar de logística, curso de manutenção de máquinas costura básico, e o curso de noções de corte e serigrafia;
- Movimento Santa Catarina pela Educação – com o objetivo de conectar as pessoas que procuram emprego com as empresas que estão ofertando vagas, além de proporcionar capacitações, a plataforma do Movimento Santa Catarina pela Educação tem contribuído com a inserção do jovem no mundo do trabalho. Dados da plataforma e os desafios para o próximo semestre com foco na oferta do ensino profissionalizante. Lançada neste ano, a plataforma teve mais de 370 mil visualizações e 3,2 mil currículos cadastrados;
- Foi instalado o Núcleo do Polo de Desenvolvimento Regional de Corupá, projeto instituído pela FIES, abraçado pela ACIAC-Associação Empresarial de Corupá e apoiado pela Prefeitura municipal. A iniciativa busca discutir e apresentar soluções para os entraves enfrentados pelo setor produtivo, voltadas para o desenvolvimento da economia local;
Luz no final do túnel
Dentre as dificuldades enfrentadas pelo setor (escassez de mão de obra qualificada e não qualificada, custo alto de energia elétrica, alto custo da logística internacional, entre outras), uma outra ação começou a tomar forma a partir das entrevistas que realizamos com empresários corupaenses e deve acontecer a partir de outubro deste ano em Corupá, foi abraçada pela ACIAC e pela EEB Teresa Ramos (única escola de ensino médio de Corupá), e apoiado pela Prefeitura Municipal. O projeto, bem simples, surgiu a partir da constatação de que o problema, em verdade, não é a falta de treinamento da mão de obra, mas, a falta da mão de obra, em si. Com isto em mente, surgiu o projeto de promover dois workshops: o primeiro para alunos do 2º e 3º anos do ensino médio, e o segundo para convidados/interessados. Neste wokshop marcado para acontecer no auditório da Escola, os empresários se revezarão em apresentações curtas onde mostrarão suas empresas, despertando a curiosidade ou a vontade de pertencimento do público formado por jovens a partir de 16 anos. O segundo workshop acontecerá para convidados dos alunos e para o público em geral. Aproximadamente vinte dias após o workshop acontecerá um tour dos participantes pelas indústrias, permitindo a constatação do que foi apresentado, e conhecendo in loco a realidade da indústria nos dias atuais.
A presidente da ACIAC, Débora Tomelin, acredita no sucesso do projeto “Um dos problemas que enfrentamos hoje é o afastamento ou desinteresse dos jovens pelo trabalho na indústria, e creio que isto se deva ao seu desconhecimento sobre a realidade atual do chão de fábrica”.
O diretor da Escola Teresa Ramos, Célio João Barbosa, aprovou a ideia e abraçou o projeto, “a profissionalização faz parte da grade curricular do ensino médio e este projeto vem de encontro a isto, oferecer opções ao aluno poder escolher sua profissão, conhecendo algumas das alternativas existentes”.
Atenta aos números da economia da região, a Amvali-Associação dos Municípios do Itapocú, mantém equipe em constante trabalho de levantamento, análise e divulgação dos números da economia, visando fornecer subsídios aos municípios da Região.
O Workshop Corupaense
Além do Jornal de Corupá, da ACIAC, da Escola de Educação Básica Teresa Ramos e da Prefeitura Municipal, conheça algumas das empresas que já abraçaram o projeto e, além de, com sua história, orgulharem a população de Corupá, participarão do workshop:
COPLASA
Com o início de suas atividades em 1990, a COPLASA possui seu parque fabril em instalações próprias equipado com máquinas Injetoras, Sopradoras e Equipamentos Periféricos, direcionados a processos de Injeção e Sopro de Termoplásticos para os mais variados segmentos industriais.
Buscando sempre atender e superar as expectativas dos clientes, a empresa trabalha em regime de 24 horas, o que possibilita o cumprimento dos prazos de entrega previamente definidos.
COPLASA, Tecnologia e Qualidade.
- Missão: Fornecer produtos de qualidade para suprir as necessidades do cliente, gerando empregos, qualificando profissionais e compromisso com o meio ambiente
- Visão: Ser referência em produtos termoplásticos de alta performance
- A Qualidade: A COPLASA destaca-se em três premissas básicas: compromisso com a qualidade, pontualidade e atendimento pós-venda. O sistema da gestão da qualidade está em conformidade com a norma ABNT NBR ISO 9001:2015 e através de um planejamento estratégico, estabelece toda a estrutura gerencial. Em todas as áreas produtivas, os colaboradores estão imbuídos do mesmo objetivo, que é a superação e a satisfação dos clientes, utilizando para isso técnicas e metodologias para melhoria contínua dos processos.
- Responsabilidade com o Futuro: A COPLASA está instalada na cidade de Corupá, Norte de Santa Catarina, região conhecida por sua natureza preservada, sendo uma das principais rotas estaduais de ecoturismo. Tais características vêm de encontro com a consciência de preservação ecológica da empresa, que mantém um programa permanente de controle de resíduos industriais, evitando assim, qualquer tipo de agressão à natureza.
DOMUS
Fundada em janeiro de 1983 na cidade de Corupá com a finalidade de atender consumidores exigentes na fabricação de moveis sob medida.
Em 1988 aumentou sua área para 800 m2, ainda na fabricação de moveis sob medida, e em 1990 começou a atuar no segmento de moveis em série, com beliches, estantes e dormitórios.
Em 1995 com qualidade reconhecida internacionalmente passou a atuar também no mercado brasileiro nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. No período de 1988 a 1999 a Domus ampliou sua área física para 2.200 m2, saltando dos 11 colaboradores iniciais, para 60.
A Domus é dotada de alta tecnologia, e possui profissionais altamente capacitados que dominam a criação e confecção de seus produtos. A procedência de sua matéria prima é de florestas renováveis, o que contribui para a preservação do meio ambiente.
A empresa além de possuir rigoroso sistema interno de qualidade, vem trabalhando com os melhores fornecedores de matéria prima, bem como investindo nas melhores máquinas e equipamentos, dando continuidade à atualização tecnológica de seu parque fabril, garantindo a melhor qualidade em seus produtos, além de atender as rigorosas normas do mercado exterior.
A Domus comercializa seus produtos para os estados de: Pernambuco; Rio Grande do Sul; Bahia; Goiás; São Paulo; Minas Gerais; Paraná; Santa Catarina; Rio de Janeiro; e Mato Grosso. Desde 1990 exporta para vários países, como Porto Rico, Estados Unidos, França, Líbia e Ilhas do Caribe, mostrando assim a qualidade dos seus produtos e se adequando às normas internacionais, trocando informações para acompanhar as tendências de mercado e o aperfeiçoamento de seus produtos, inovando na utilização de matérias primas, ferragens e acabamentos. Seu mix de produtos possui camas, cômodas, dormitórios, mesas de cabeceira, e roupeiros.
Eletropoll
Reconhecendo uma necessidade da indústria e a transformando em oportunidade, em 1999 foi inaugurada a Eletropoll Bandejamentos, na cidade de Corupá, oferecendo ao mercado eletrocalhas, perfilados, eletrodutos e afins A seriedade do trabalho e a qualidade garantiram o sucesso da empreitada. Em 2009, o mesmo empreendedorismo fez surgir a Eletropoll Painéis Elétricos, oferecendo Painéis Modulares, Quadros e Consoles de Comando, Racks 19”, Cubículos de Média Tensão e Projetos Especiais, atendendo cada cliente de forma personalizada. Tendo assumido definitivamente o compromisso de oferecer soluções para indústria, em 2017 nasceu a terceira unidade do grupo: a Eletropoll Comércio de Aço, trazendo soluções em processamento e comércio de chapas e slitters de aço. Já em 2020, o empreendedorismo avança novamente e a Eletropoll chega a São Paulo, com o Centro de Distribuição da unidade Painéis Elétricos, sediado na cidade de Ribeirão Preto.
NOSSA ESTRUTURA
Há mais de 20 anos no mercado, atualmente as unidades somam os seguintes números:
- Área total com mais de 61mil m², sendo mais de 13mil m² de área construída;
- Capacidade Produtiva mensal superior a 2.500 toneladas;
- Mais de 160 km/mês produzidos em trechos retos;
- Mais de 1.000 painéis elétricos produzidos mensalmente.
Sempre trabalhando em busca da inovação tecnológica e da matéria prima qualificada, valorizando as pessoas e a ética acima de tudo: assim é o Grupo Eletropoll, cujo sistema da gestão da qualidade está em conformidade com a norma ABNT NBR ISO 9001.
FUNDIFER
Fundada em 1997 na cidade de Corupá, a Fundifer conta com mais de 70 funcionários e ocupa um parque fabril próprio com mais de 20.000m2, e capacidade de fundir até 250 toneladas/mês (Euromac: 150 toneladas, Cruvie: 50 toneladas, e Cura frio: 50 Toneladas. Fabrica, sob encomenda, peças em ferro fundido Cinzento, Nodular, Branco, de 100g até 1200Kg. A Fundifer fornece para indústrias de equipamentos agrícolas, alimentícios, para laboratórios, farmacêuticos, hospitalares, construção civil entre outros, de todo o Brasil.
- Política de qualidade: Fornece produtos e serviços com qualidade ISO 9001, analisando e identificando as expectativas dos clientes e atendendo suas necessidades, desenvolvendo de forma contínua o aperfeiçoamento dos produtos, processos e serviços. Fornece para os mais diversos setores, entre eles construção civil, indústria de máquinas, energia elétrica e agrícola.
- Laboratório de qualidade: a Fundifer possui equipamentos com capacidade de analisar material com base em padrões internacionais, possibilitando precisão e confiabilidade nas análises realizadas.
- Forno de fusão: O equipamento, com capacidade de 1.500 kg/h, é equipado com dois cadinhos e funciona por sistema de fusão por indução.
- Sistema flexível de moldagem contínua: este sistema faz parte do processo de cura a frio modelando peças de ferro fundido cinzento de até 2400kg e de ferro nodular e branco de até 1200kg.
- Cold box: sistema que modela peças de 100g a 5kg.
- Sistema mecanizado Cruvie: este sistema faz moldagem em areia verde, com caixas de moldar fixa nas dimensões 950x950x200+200mm.
- Sistema automático Euromac: este sistema molda em areia verde e utiliza micropistões hidráulicos para garantir uma melhor qualidade de dureza do molde, com caixas de moldar fixa nas dimensões 500x700x200+200mm, e tem capacidade de produzir 60 moldes por hora.
LUNELLI
Referência nacional no mercado têxtil, a Lunelli faz moda com significado há 40 anos. A empresa, que conta com 16 unidades, possui milhares de clientes sediados por todo o país e foi, em 2021, certificada pelo programa GPTW (Great Place to Work), como uma excelente empresa para trabalhar. Ela abrange as marcas Lunender, Lez a Lez, Hangar 33, Alakazoo, Lunelli Malhas e Tecidos, Fico e Graphene, atendendo os segmentos feminino, masculino, infantil e malha em rolo.
Missão: Melhorar a vida das pessoas através de oportunidades, produtos e serviços
Visão: Ser o mais respeitado Grupo Têxtil de Moda do país
Valores: Entusiasmo; Simplicidade; Obsessão por resultado
Propósito: “Promover o sucesso dos nossos clientes através da felicidade e satisfação de nossos colaboradores” (Dênis Luiz Lunelli)
A Lunelli tem suas Unidades em:
- Santa Catarina: Guaramirim, Jaraguá do Sul, Corupá e Barra Velha
- São Paulo: Avaré
- Ceará: Maracanaú
- Paraguai: Minga Guazú
- Das 39 operações do Grupo Lunelli, 8 são próprias e 31 são franquias
Produz malhas estampas e tecidos de qualidade ímpar, conferindo aos seus produtos credibilidade e reconhecimento no setor.
Possui equipe de estilo focada em pesquisar o que está de mais em voga, para oferecer aos nossos clientes a maior diversidade de estampas e cores.
Além de todos esses diferenciais, ao comprar os produtos da Lunelli Malhas e Tecidos você tem a certeza de estar comprando um produto com o menor impacto ambiental.
Desde 2006, a empresa é certificada na norma NBR ISO 14001 de Gestão Ambiental. Em suas unidades opera com processos ecoeficientes, com foco na redução de consumo de água, energia, tratamento eficiente de efluentes e gestão de resíduos com foco na economia circular.
Inspiradora e sustentável, suas coleções surpreendem a cada lançamento, marcando presença nas maiores e melhores criações.
UNIAAÇO
A Uniaaço tem por finalidade trazer soluções nos processos de montagem adequando-se as exigências do mercado, unindo sempre a isto a qualidade dos produtos e serviços. Possui uma equipe especializada em análise de projetos e desenvolvimento dos processos de fabricação com modernos softwares 2D e 3D. Seus processos estão voltados para a fabricação dos mais diversos equipamentos na área metal mecânica. Equipada com maquinário de alta tecnologia, instalada em uma estrutura fabril de 4mil m² (em ampliação), e contando com uma equipe de soldadores certificados, a Uniaaço executa os seguintes serviços de alta qualidade: processos de Oxicorte, de Dobra CNC; de Calandra; de Furação; de Montagem e Solda; de Tratamento Superficial; e de Ensaios Não Destrutivos.
Certificada pela ISO9001, a Uniaaço tema as seguintes especialidades:
- Transformadores nos modelos aletado, corrugado e submersível; reatores; radiadores aletados; e diversos equipamentos e maquinários na área metal mecânica
- Todo processo de fabricação interno (corte, estampo, montagem e solda)
Além dos processos de fabricação, a Uniaaço também conta, com setores de tratamento superficial e pintura dos produtos; jateamento (em granalha de aço); pintura (eletrostática ou líquida – incluindo o processo Floding); trabalha com os mais diversos segmentos da indústria metal mecânica; seus produtos saem licenciados e escoltados, e seus processos de fabricação são internos e conta com uma infraestrutura com capacidade para produtos de grande porte.
Como pôde ser observado, o resumo do portfólio de algumas empresas demonstra que realmente CABE MAIS PIB NA INDÚSTRIA CORUPAENSE E, consequentemente, NA INDÚSTRIA CATARINENSE. São inúmeras possibilidades para diversas faixas etárias, sexo, afinidades e aptidões, instaladas em Corupá e em diversas cidades catarinenses, dos mais diversos portes, tornando desnecessária a exportação ou importação de mão de obra, num cenário onde as condições de trabalho se equiparam.
- Não podemos deixar de reconhecer que, quando o Agro foi atingido por ciclone bomba, estiagem, enchentes e enxurradas, a indústria se manteve firme, abastecendo o comércio e mantendo baixo o índice de redução de postos de trabalho, e fazendo a economia girar;
- Não podemos deixar de reconhecer o apoio do setor industrial, por exemplo, aos setores da cultura e da educação. A indústria manteve o patrocínio mesmo em época de pandemia e lives, ajudando na preparação dos setores para quando a vida voltar à normalidade;
- Da mesma forma não podemos deixar de mencionar o reconhecimento concedido pela FIESC, entregando a Ordem do Mérito Industrial de Santa Catarina para diversos industriais de Joinville, Chapecó, Balneário Camboriú, Água Doce, Criciúma, e Jaraguá do Sul;
- Como não reconhecer a importância da indústria catarinense no cenário nacional, se a CNI-Confederação Nacional da Indústria fara a entrega da comenda Ordem do Mérito Industrial da Confederação Nacional da Indústria, ao empresário Vicente Donini, do Grupo Marisol, de Jaraguá do Sul, que já recebeu mais de 30 premiações e reconhecimentos públicos e privados.
Encerramos, reproduzindo uma comemoração de Antidio Lunelli, idealizador da Lunelli, que sintetiza a trajetória de uma indústria que nasceu para ser grande. A trajetória da Lunelli pode parecer familiar a diversas histórias de outras empresas, diferindo em alguns pequenos detalhes. Detalhes que certamente podem representar a diferença entre o sucesso e o fracasso.
“Neste dia 1º de outubro a Lunelli completa 40 anos de existência e um filme passa na minha cabeça. O começo difícil, as noites sem dormir, o primeiro galpão na garagem de casa. A compra da primeira máquina, os filhos crescendo em meio a produção. Com determinação e uma equipe qualificada e comprometida, fomos evoluindo, vencendo os desafios impostos e inovando. E hoje, a Lunelli produz cerca de 23 milhões de peças ao ano, em 16 unidades, conta com 4,5 mil colaboradores e tem como missão melhorar a vida das pessoas através de oportunidades, produtos e serviços. Entusiasmo, simplicidade e obsessão por resultados são nossos valores. Agradeço a todos que fizeram e fazem parte dessa história. Agradeço a minha mãe Evanilda e aos meus irmãos Viviane e Dênis por sonharem comigo. A todos os colaboradores, clientes e fornecedores, meu abraço ainda mais especial neste dia! E a Deus o meu muito obrigado por ter nos guiado nos momentos mais difíceis.”.